Os peixes são vertebrados aquáticos com cerca de 20
mil espécies e divididos em 2 classes – Chondrichthyes (peixes com
esqueleto cartilaginoso) e Osteicchthyes (peixes com esqueleto ósseo).
Os condrictes, com cerca de 850 espécies conhecidas, são representados pelos
tubarões, pelas raias e pela quimera. Já
os peixes ósseos, com 25 mil espécies, são abundantes tanto em água
salgada (tainhas, robalos, cavalos-marinhos, pescadas, etc.) como em água doce
(lambaris, dourados, pintados, pacus, acarás-bandeiras, etc.).
Dentre os peixes predadores, o tubarão é um
dos mais perfeitos e temidos da natureza. Uma das suas características
marcantes é a boca ventral com fileiras de dentes revestidos de esmalte,
implantados diretamente na carne e não na mandíbula. À medida que são perdidos,
os dentes são substituídos.
Sua pele apresenta glândulas produtoras de muco, que
reduz o atrito com a água, e escamas com formato semelhantes a um dente, que
conferem à pele do animal a textura de uma lixa. Tudo isto associado à forma do
seu corpo (fusiforme) permite um nado mais rápido que a maioria de suas presas.
E baseado na pele do tubarão, a indústria esportiva desenvolveu um maiô high
tech para os atletas da natação.
Estes animais apresentam nadadeiras em número
par (peitorais e pélvicas) e ímpar (dorsal, caudal, anal). A sua musculatura do
tronco é segmentada, o que permite a realização de movimentos ondulatórios na
água.
O tubarão consegue perceber o cheiro de substâncias
dissolvidas na água a mais de 400 metros de distância por meio da Bolsa
Olfatória, isto é, um conjunto de células localizadas nas narinas.
Os clásperes, barbatanas ventrais
modificadas, representam o órgão sexual masculino dos tubarões. Durante a
cópula o macho introduz o clásper na cloaca da fêmea e o esperma escorre pelo
canal formado pelas duas estruturas unidas.
Nos últimos Anos, várias pessoas foram atacadas
nas praias de Recife por tubarões das espécies tigre e cabeça-chata,
consideradas as mais agressivas no mundo. Estudos feitos pela UFRPE atribuem a
presença desses tubarões em Pernambuco a alterações ambientais provocadas pela
construção do porto de Suape, em Cabo de Santo Agostinho.
Em sua opinião, o que poderia se feito para diminuir
os ataques de tubarão a banhistas nas praias pernambucanas? Publique seu
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