domingo, 8 de setembro de 2013

UM PEIXE SUPERPREDADOR!


Os peixes são vertebrados aquáticos com cerca de 20 mil espécies e divididos em 2 classes – Chondrichthyes (peixes com esqueleto cartilaginoso) e Osteicchthyes (peixes com esqueleto ósseo).


Os condrictes, com cerca de 850 espécies conhecidas, são representados pelos tubarões, pelas raias e pela quimera. Já os peixes ósseos, com 25 mil espécies, são abundantes tanto em água salgada (tainhas, robalos, cavalos-marinhos, pescadas, etc.) como em água doce (lambaris, dourados, pintados, pacus, acarás-bandeiras, etc.).



Dentre os peixes predadores, o tubarão é um dos mais perfeitos e temidos da natureza. Uma das suas características marcantes é a boca ventral com fileiras de dentes revestidos de esmalte, implantados diretamente na carne e não na mandíbula. À medida que são perdidos, os dentes são substituídos.
 



Sua pele apresenta glândulas produtoras de muco, que reduz o atrito com a água, e escamas com formato semelhantes a um dente, que conferem à pele do animal a textura de uma lixa. Tudo isto associado à forma do seu corpo (fusiforme) permite um nado mais rápido que a maioria de suas presas. E baseado na pele do tubarão, a indústria esportiva desenvolveu um maiô high tech para os atletas da natação.
 

Estes animais apresentam nadadeiras em número par (peitorais e pélvicas) e ímpar (dorsal, caudal, anal). A sua musculatura do tronco é segmentada, o que permite a realização de movimentos ondulatórios na água.


O tubarão consegue perceber o cheiro de substâncias dissolvidas na água a mais de 400 metros de distância por meio da Bolsa Olfatória, isto é, um conjunto de células localizadas nas narinas.
  

Os clásperes, barbatanas ventrais modificadas, representam o órgão sexual masculino dos tubarões. Durante a cópula o macho introduz o clásper na cloaca da fêmea e o esperma escorre pelo canal formado pelas duas estruturas unidas.


Nos últimos Anos, várias pessoas foram atacadas nas praias de Recife por tubarões das espécies tigre e cabeça-chata, consideradas as mais agressivas no mundo. Estudos feitos pela UFRPE atribuem a presença desses tubarões em Pernambuco a alterações ambientais provocadas pela construção do porto de Suape, em Cabo de Santo Agostinho. 


Em sua opinião, o que poderia se feito para diminuir os ataques de tubarão a banhistas nas praias pernambucanas? Publique seu comentário clicando em "Add a comment" logo abaixo!

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